Acessibilidades para reduzir o risco das populações à passagem de resíduos perigosos dentro das localidades
A secção da Chamusca afirma o seu apoio à moção apresentada pelo camarada Paulo Fonseca, mas desde já permitam-nos destacar algumas considerações que entendemos como pertinentes.
Concordamos plenamente com a necessidade de termos o reforço da aposta na criação de infra-estruturas, nomeadamente, na área da transformação e reciclagem de resíduos, mas para tal também terá que haver uma aposta muito clara, estruturante e prioritária na melhoria e criação de acessibilidades no eixo Almeirim – Entroncamento, servindo particularmente o concelho da Chamusca, um dos locais onde ainda se verificam grandes constrangimentos no sector das acessibilidades e da travessia do Rio Tejo.
A necessidade da construção do troço do IC3 visa, não só, permitir um rápido acesso entre o Eco-Parque do Relvão e a A23 e a A1, a norte, e a A13 a sul, como irá permitir que as populações que têm vindo a ser prejudicadas na sua qualidade de vida, pelo constante tráfego de veículos pesados, possam usufruir de uma qualidade de vida fundamental.
Se no presente, e também em função do Eco-Parque, a existência deste troço do IC3 é totalmente prioritária, com a prevista expansão e elevada ocupação por empresas a operar na área dos resíduos urbanos, industriais banais e perigosos, do ambiente e das energias renováveis, mais urgente se torna esta alternativa ao trânsito pesado.
Apenas com a criação de simbioses entre esta componente industrial tão particular, como é a dos resíduos, e o seu rápido acesso por alternativas que passem fora das localidades, constitui uma política de desenvolvimento sustentado com a real defesa do ambiente, ao mesmo tempo que cria condições locais de fixação económica e humana, contribuindo, mais uma vez, para a resolução de alguns problemas de âmbito local e nacional.
Neste sentido e no que respeita ao Eco-Parque do Relvão, as novas empresas a instalar a curto prazo deverão fazer aumentar o número de postos de trabalho dos actuais 350 para cerca de 500, prevendo-se que as duas fases de expansão, deverão fazer aumentar esse número em mais cerca de 180 postos de trabalho, estando já previstas a médio prazo a Central de Valorização Orgânica da Resitejo e o Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Hospitalares e
Industriais - CIVTRHI, cujo projecto se encontra em preparação.
Pelo exposto, só fará sentido apostar no crescimento significativo da ocupação industrial do Eco-Parque, num cenário com IC3, devendo portanto serem feitas as pressões necessárias para que esse objectivo seja conseguido, tanto mais que não parece defensável que o concelho da Chamusca tenha disponibilizado o seu território para a instalação dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos - CIRVER, resolvendo assim um problema nacional, e que da parte do governo central não sejam dadas as condições de acessibilidade necessárias para que a circulação de veículos pesados com resíduos perigosos se faça sem risco para as populações.
Chamusca, 23 de Outubro de 2010
Os Delegados pela Secção da Chamusca ao XIV Congresso Distrital do Partido Socialista
A secção da Chamusca afirma o seu apoio à moção apresentada pelo camarada Paulo Fonseca, mas desde já permitam-nos destacar algumas considerações que entendemos como pertinentes.
Concordamos plenamente com a necessidade de termos o reforço da aposta na criação de infra-estruturas, nomeadamente, na área da transformação e reciclagem de resíduos, mas para tal também terá que haver uma aposta muito clara, estruturante e prioritária na melhoria e criação de acessibilidades no eixo Almeirim – Entroncamento, servindo particularmente o concelho da Chamusca, um dos locais onde ainda se verificam grandes constrangimentos no sector das acessibilidades e da travessia do Rio Tejo.
A necessidade da construção do troço do IC3 visa, não só, permitir um rápido acesso entre o Eco-Parque do Relvão e a A23 e a A1, a norte, e a A13 a sul, como irá permitir que as populações que têm vindo a ser prejudicadas na sua qualidade de vida, pelo constante tráfego de veículos pesados, possam usufruir de uma qualidade de vida fundamental.
Se no presente, e também em função do Eco-Parque, a existência deste troço do IC3 é totalmente prioritária, com a prevista expansão e elevada ocupação por empresas a operar na área dos resíduos urbanos, industriais banais e perigosos, do ambiente e das energias renováveis, mais urgente se torna esta alternativa ao trânsito pesado.
Apenas com a criação de simbioses entre esta componente industrial tão particular, como é a dos resíduos, e o seu rápido acesso por alternativas que passem fora das localidades, constitui uma política de desenvolvimento sustentado com a real defesa do ambiente, ao mesmo tempo que cria condições locais de fixação económica e humana, contribuindo, mais uma vez, para a resolução de alguns problemas de âmbito local e nacional.
Neste sentido e no que respeita ao Eco-Parque do Relvão, as novas empresas a instalar a curto prazo deverão fazer aumentar o número de postos de trabalho dos actuais 350 para cerca de 500, prevendo-se que as duas fases de expansão, deverão fazer aumentar esse número em mais cerca de 180 postos de trabalho, estando já previstas a médio prazo a Central de Valorização Orgânica da Resitejo e o Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Hospitalares e
Industriais - CIVTRHI, cujo projecto se encontra em preparação.
Pelo exposto, só fará sentido apostar no crescimento significativo da ocupação industrial do Eco-Parque, num cenário com IC3, devendo portanto serem feitas as pressões necessárias para que esse objectivo seja conseguido, tanto mais que não parece defensável que o concelho da Chamusca tenha disponibilizado o seu território para a instalação dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos - CIRVER, resolvendo assim um problema nacional, e que da parte do governo central não sejam dadas as condições de acessibilidade necessárias para que a circulação de veículos pesados com resíduos perigosos se faça sem risco para as populações.
Chamusca, 23 de Outubro de 2010
Os Delegados pela Secção da Chamusca ao XIV Congresso Distrital do Partido Socialista